quarta-feira, 15 de maio de 2013

A revista Graciliano conquista prêmio SEBRAE de jornalismo



A revista Graciliano conquistou nesta quinta edição do prêmio SEBRAE de jornalismo, com a reportagem “Mentes, mãos e mercado”.
Com o tema voltado para o design e identidade cultural, a matéria concede um foco para o artesanato alagoano, que nos últimos dias vem acarretando problemas para o governo em relação ao desenvolvimento sustentável.
A coordenadora editorial da revista, Janayna Ávila diz: “Esse prêmio tem grande importância para o jornalismo cultural alagoano, os méritos conquistados pela reportagem é da jornalista e também alagoana, Acássia Deliê”.
  A revista é toda voltada para demonstração da cultura alagoana, que é transmitida para todo o Brasil.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Vaticano terá grande exposição na bienal de Veneza



A bienal de Veneza vai receber neste ano, uma exposição totalmente voltada para o Vaticano, com o tema principal nos onze capítulos de Gênesis, saindo um pouco do que era retratado como, Maria mãe de Jesus, a última ceia, mais sim o foco no começo do antigo testamento.

A bienal começa no dia primeiro de junho, com duração de seis meses, com um orçamento avaliado 750 mil euros.

Resumo de Joe Gould


O segredo de Joe Gould

Joe Gould era um boêmio em sua época, figura marcadem bares, nas ruas e praças de New York, por onde andava o jornalista que não tinha os padrões para ser respeitados, sempre relatando e convivendo com mendigos, prostitutas e bêbedos como ele mesmo.
 
Ele tinha sua grande força de vontade para terminar sua obra “A história oral de nosso tempo”, mais nunca tinha tamanha lucidez em vida para isto.
Toda sua história é narrada por uma parte literária, feita por Joseph Mitchell, que ficou com a tarefa de situar toda trama vivida por Gould.
O SEGREDO DE JOE GOULD
Por Letícia Maciel

Joe Gould era mais um vagabundo das ruas de Nova York que tinha um único objetivo na vida, terminar de escrever sua obra, A História Oral do Nosso tempo. Ele relatava em diversos cadernos espalhados em esconderijos, casa de amigos. Tinha paixão pelas histórias das pessoas comuns, dos marginais, das prostitutas, de seja qual for o anônimo de Nova York.  Sua escrita era elegante e criativa, mas onde estava guardado todos os relatos? Joe Gould morreu sem ao menos juntar todos os seus cadernos, folhetos com dizeres daqueles que ele tanto observou e foi inconveniente ao ponto de vasculhar a vida.
Joseph Mitchel  é o jornalista que celebrizou Gould num artigo para a rubrica Perfis da revista The New Yorker  Após a morte de Joe Gould, em 1957, Joseph Mitchell decidiu revelar-nos o seu segredo.
O livro de Mitchel é indicado para os amantes da literatura , que buscam histórias cotidianas e tem por paixão  observar a cultura popular ao seu redor.

Acervo de fotos e filmes da escola Bauhaus serão exibidos em São Paulo


A escola alemã Bauhaus, que teve uma breve trajetória, sempre será lembrada por ser o ponto alto da história da arquitetura e design. Entretanto, dessa vez o ela será relembrada a partir de um acervo fotográfico e cinematográfico.

Temas como a efervescência cultural e os debates sobre as consequências da industrialização no pós- Primeira guerra aparecem nas produções dos alunos e professores da 
escola.

A exposição acontecerá no Sesc Pinheiros. 

|Guilherme Bomfim

Antonio Skármeta diz que falta energia criativa no país



Nos países latino-americanos a falta de incentivo à cultura e criatividade tem retirado escritores em potencial de seus países, forçando todos eles a irem para outros países para conseguirem seguir com essa vida. As pessoas que não se adaptam as lógicas economicistas impostas ficam de fora do jogo, diz Skármeta.
Antonio Skármeta é um escritor chileno de 72 anos. Já escreveu textos que viraram filmes famosos como: O Carteiro Poeta e No. Ele irá participar de debates entre 15 e 18 de maio.
Para ele, existe bons escritores jovens em todos os países, o problema é que para ter um grande reconhecimento nessa área só acontece quando suas obras são publicadas por grandes editoras espanholas ou de outros lugares. Isso acontece nos países de linha espanhola e acontece até mesmo no Brasil.
Na sua opinião: "O país é democrático, não a Constituição, que dá mais poder à direita. Por isso os processos de renovação e de aprofundamento da democracia são muito lentos". Mudanças essas que ajudariam na questão da literatura dos países latino-americanos.

|Guilherme Bomfim

SJP: Exposição divulga produção jornalística em São José dos Pinhais

Maior e mais antigo município da Região Metropolitana de Curitiba, São José dos Pinhais tem muita história para contar. E, com duas décadas de profissão, o jornalista Marcos Rosa Filho ajudou a disseminar algumas delas e, inclusive, a mostrá-las na capital paranaense e no estado.
Com a imparcialidade de um morador de São José dos Pinhais e o faro jornalístico apurado, Marcos observava importantes acontecimentos na cidade e acreditava ter o dever de mostrá-los à sociedade. “Fazer uma reportagem é ter o olhar na comunidade”, destaca o jornalista.
Foi com a ideia de propagar a notícia que o jornalista passou a ser fonte de informação de diversos veículos de imprensa e, em decorrência disso, o município ganhava o estado. “Nasci na Capital, mas sou são-joseense desde 1978. Conheço a cidade e acabei virando fonte de informações dos colegas”.
Para ilustrar um pouco de sua trajetória no jornalismo, Marcos Rosa Filho prepara uma exposição, em maio, sobre os 20 anos de trabalho na cidade. A mostra “São José dos Pinhais 20 anos de Jornalismo em Pauta” estará aberta ao público de 15 a 26 de maio, no piso L2 do Shopping São José.
“Acredito muito no regionalismo da informação e, na exposição, quero mostrar algumas imagens e histórias que fizeram o município e região aparecerem na grande mídia. Selecionei 20 delas, que evidenciam pessoas comuns com a propagação do trabalho jornalístico”, explica.





Patrocínio

A mostra conta com o patrocínio da Comporta, Capitais Imóveis, Time Control Auditoria e Consultoria, Fiep Sesi Senai Iel – Faculdades da Indústria, Corbon Tecnologia em Vidros e Sial Engenharia e Construção.
Exposição “São José dos Pinhais – 20 anos em pauta”
Local: Shopping São José, piso L2
Data: de 15 a 26 de maio
Entrada franca
www.pautasjp.com

Marcela Oliveira

Resumo do livro: O segredo de Joe Gould


"O segrede de Joe Gould" é um livro produzido em duas etapas pelo jornalista Joseph Mitchell, sendo assim ele entra na categoria de jornalismo literário. O livro conta a história de Joseph Ferdinand Gould, uma homem que depois de se formar em medicina pela faculdade mundialmente conhecida de Harvard, larga tudo e decide virar um boêmio em New York. Durante sua vida ele afirma que esta escrevendo o livro que tem como titulo: "A história oral da nossa época", um livro que iria contar como realmente as coisas aconteciam na cidade de Nova Iorque. Contido nesse livro havia textos com autoria de Gould e transcrições de conversas que ele julgava interessante para explicar o mundo como ele realmente é. A primeira parte do livro se chama "O professor gaivota", onde é traçado o primeiro perfil do boêmio, perfil esse que foi publicado na revista New Yorker por Mitchell. Já a segunda parte possui o nome que da titulo ao livro. E é nessa parte que o segredo é revelado. É nele que muitas coisas que ficaram sem explicações concretas são reveladas.

Esse livro é de grande valor para o jornalismo literário e para a criação de perfil. Vale a pena conferir


|Guilherme Bomfim

O Segredo De Joe Gould

Joe Gould, um "homenzinho alegre e macilento", era figura fácil nos bares mais ordinários do Village durante os anos 40 e 50. Gabava-se de ser o último dos boêmios e a maior autoridade dos EUA em privação: "Vivo de ar, auto-estima, guimba de cigarro, café de caubói, sanduíche de ovo frito e catchup". Sob tintas de ficção, Gould lembraria Pierre Menárd, célebre personagem de Borges, mas o notívago baixinho, com suas roupas invariavelmente grandes demais e seu ensebado portfólio repleto de rabiscos manuscritos, realmente existiu. E foi objeto de dois perfis produzidos pelo jornalista Joseph Mitchell para a revista New Yorker. Tais textos, publicados originalmente com um hiato de 22 anos, estão reunidos no livro "O segredo de Joe Gould", lançado pela editora Companhia das Letras como parte da coleção Jornalismo Literário.
Talvez somente um semanário do quilate da New Yorker pudesse bancar a demora que Mitchell em geral levava para apurar, redigir e burilar suas matérias. "O professor Gaivota" (1942), primeiro perfil de Gould, por exemplo, ficou pronto após meses e meses de conversas. A possibilidade de ouvir Joe por um longo período decerto foi fundamental para a excepcionalidade dos perfis. Colaborou para isto também a complexidade do personagem. Gould não chamaria a especial atenção de Mitchell caso fosse simplesmente mais um dos boêmios que vagavam pelas ruas da cidade. O "professor Gaivota" descendia de uma família de médicos, formara-se na Universidade de Harvard, estudara a eugenia dos índios americanos e trabalhara como jornalista. Cheio de si, malgrado a sujeira e a aparência desleixada, dormia em estações de metrô e albergues baratos. Para se proteger do frio rigoroso do inverno, valia-se de folhas de jornais entre as roupas. Mesmo nesses momentos exalava esnobismo: "Só uso o "Times".
A qualidade literária de Mitchell faz dele um dos mais importantes jornalistas americanos do século XX.


Foto: Filme O segredo de Joe Gould

Marcela Oliveira

A Flip 2013 já tem data e autor homenageado

Novamente com curadoria do jornalista Miguel Conde, a 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty será realizada entre os dias 3 e 7 de julho de 2013 e celebrará a obra de Graciliano Ramos.
Novamente com curadoria do jornalista Miguel Conde, a Flip de 2013 será realizada entre os dias 3 e 7 de julho e celebrará a obra de Graciliano Ramos.
No próximo dia 27 de outubro se completam 120 anos do nascimento do autor, natural de Quebrângulo, Alagoas. Escritor, jornalista e político, Graciliano Ramos teve uma vida em que a literatura e a política se entrelaçaram e, não raro, as convicções e atividades políticas inspiraram suas obras de forte conteúdo social.
Memórias do Cárcere revela sua amarga experiência no período em que esteve preso durante a ditadura de Getúlio Vargas, em 1935, acusado de subversão. Vidas Secas, um de seus mais celebrados trabalhos, retrata, por meio de um relato indignado, as agruras dos retirantes nordestinos castigados e humilhados pela seca.
Os escritores homenageados nas edições anteriores da Flip foram Vinicius de Moraes (2003), Guimarães Rosa (2004), Clarice Lispector (2005), Jorge Amado (2006), Nelson Rodrigues (2007), Machado de Assis (2008), Manuel Bandeira (2009), Gilberto Freyre (2010), Oswald de Andrade (2011) e Carlos Drummond de Andrade (2012).








Marcela Oliveira

O Garoto de Bellevue.

Resumo: O Segredo de Joe Gould

O Garoto Bellevue



O livro “O Segredo de Joe Gould” foi uma obra feita pelo escritor e jornalista Joseph Mitchell e publicado na The New Yorker. Livro que conta a historia de Joseph Ferdinand Gould, um homem que nasceu em 12 de setembro de 1889, em Nerwood, Massachusettes.
A história narrada por Mitchell, contava que Gould era baixinho, tinha 1.62 metros de altura, e pesava pouco mais de 40 quilos, um homem que tinha a voz fanha, e era, em parte, careca, e também lhe faltava alguns dentes. Apelidado de Professor, Gaivota, Professor Gaivota, Mangusto, Professor Mangusto, Garoto de Bellevue. Costumava vestir roupas usadas, que ganhava, de vez em quando, dos amigos.

Gould se formou em medicina em Harvard, depois se interessou por eugenia, e fez cursos relativos à esta área, e por fim, foi medir a cabeça dos índios na Dakota do Norte.
Após a falência de sua família, foi morar em Nova York, onde se tornou um boêmio, que dormia em albergues, portar de igrejas, ou aonde conseguisse. E foi assim que começou a se dedicar pela literatura, e dizia que estava escrevendo o que chama de “Historia Oral”.

A “Historia Oral” era composto de conversas que Gould escutava pela cidade. Ele dizia que a obra já era maior que a Bíblia, mas ninguém jamais havia visto ela completa. Tudo ele escrevia, reescrevia, acrescentava, era sempre para o mesmo capítulo: os da morte do seu país. Carregava sempre um portifolio e escrevi aonde lhe convinha.




** Joe Gould morreu em 18 de Agosto de 1957, com 67 anos, no Hospital Psiquiátrico Pilgrim State de Brentwood, Nova York. Mas pouco antes disso Mitchell descobriu a falsa existência da então chamada “Historia Oral”.



Julia Cicala