sábado, 30 de março de 2013

SEMIÓTICA NO PONTO DE VISTA DE UM ALUNO




Quando estava no ônibus me deparei com as pessoas e suas formas, sentidos e comportamentos. O jeito de olhar para o lado de fora da janela, um abrir e fechar de olhos com sono ou não, a comunicação feita entre amigos.
Tudo isso segundo o livro “O que é semiótica” de Lúcia Santaella, são chamados signos ou uma compressão e tradução de nossas ações, pensamentos e comportamentos. Temos várias especificações e formas para estudar a semiótica, partindo de um primeiro momento aos estudos e teses feitas por Charles Sanders Peirce, aonde no momento em que foi elaborada não te obteve seu valor, mais no futuro presente é muito utilizado por nós, não temos como mencionar a semiótica sem a lógica das coisas que transitam em nossos meios.
Peirce era um cientista, matemático e filósofo, com tudo isso foi desenvolvendo seu legado dentro da semiótica, mesmo sendo uma ciência, a semiótica não é de fato a prepotente para nós, mais é que nos deixa mais aptos para uma compressão lógica de todos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Hilda Hilst

Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas descomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.






Nascida na cidade de Jaú, interior do Estado de São Paulo, no dia 21 de abril de 1930, filha única do fazendeiro, jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz Cardoso. Com pouco tempo de vida, seus pais se separaram, o que motivou sua mudança, com a mãe, para a cidade de Santos (SP). Seu pai, que sofria de esquizofrenia, foi internado num sanatório em Campinas (SP), tendo nessa época 35 anos de idade. Até sua morte passou longos períodos em sanatórios para doentes mentais.

Em 1946, pela primeira vez, visitou o pai. Em apenas três dias, no pouco tempo que passou com ele, perturbou-se com sua loucura. Em "Carta ao Pai" diz a biografada:

"Só três noites de amor, só três noites de amor", implorava o pai, sim, o pai, ele nunca fizera uma coisa como essa, sim, era Jaú, interior de São Paulo, um dia qualquer de 1946, sim, a filha deslumbrante, tremendo em seus 16 anos, sim, o pai a confundia com a mãe, a mão dele fechada sobre a dela, sim, o pai a confundia com a mãe, a confundia, sim?..."

Aconselhada pela mãe, em 1948 inicia seus estudos de Direito na Faculdade do Largo do São Francisco. A partir de então levaria uma vida boêmia que se prolongou até 1963. Moça de rara beleza, Hilda comportava-se de maneira muito avançada, escandalizando a alta sociedade paulista. Despertou paixões em empresários, poetas (inclusive Vinicius de Moraes) e artistas em geral.

Hilda lança, nos dois anos seguintes, seus primeiros livros: "Presságio" (1950), e "Balada de Alzira" (1951).

Conclui o curso de Direito em 1952. Três anos depois publica "Balada do Festival".

No ano de 1957 viaja pela Europa por sete meses (junho a dezembro). Namora com o ator americano Dean Martin e, fazendo-se passar por jornalista, assedia, sem sucesso, Marlon Brando, outro galã de Hollywood.

Em 1959 publica o livro de poesia "Roteiro do silêncio" e "Trovas de muito amor para um amado senhor". Os compositores Adoniran Barbosa ("Quando te achei") e Gilberto Mendes ("Trovas"), entre outros, se inspiraram em textos da autora.

É agraciada com o Prêmio Pen Club de São Paulo pelo livro "Sete cantos do poeta para o anjo", em 1962. Abre mão da intensa vida de convívio social para se dedicar exclusivamente à literatura. Tal mudança foi influenciada pela leitura de "Carta a El Greco", do escritor grego Nikos Kazantzakis.

Muda-se para a Casa do Sol, construída na fazenda, onde passa a viver com o escultor Dante Casarini, em 1966, por imposição de sua mãe. Morre seu pai.
Em 1967 redige "A possessa" e "O rato no muro", iniciando uma série de oito peças teatrais que escreveria até 1969. Lança "Poesia (1959 / 1967)".

Em 1969 escreve "O verdugo" e "A morte do patriarca". A primeira recebe o Prêmio Anchieta. A montagem de "O rato no muro", sob a direção de Terezinha Aguiar, é apresentada no Festival de Teatro de Manizales, na Colômbia.

Em 1972 o Grupo de Teatro Núcleo, da Universidade Estadual de Londrina, sobre a direção de Nitis Jacon A. Moreira, encena a peça "O verdugo". Essa mesma peça é encenada no Teatro Oficina, em São Paulo, sob a direção de Rofran Fernandes, no ano seguinte, época em que foi lançado seu novo livro "Qadós". "Júbilo, memória, noviciado da paixão" é lançado em 1974. No ano de 1977 é publicado o livro "Ficções", que recebe o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), como "Melhor Livro do Ano".

Em 1984 saem os "Poemas malditos, gozosos e devotos". Dois anos depois, em 1986, publica os livros "Sobre a tua grande face" e "Com meus olhos de cão e outras novelas". 1989 marca o lançamento de "Amavisse".

Com "O caderno rosa de Lori Lamby", livro que consagra a nova fase iniciada em "A obscena senhora D", a escritora anuncia o "adeus à literatura séria" (1990). Justifica essa medida radical como uma tentativa de vender mais e assim conquistar o reconhecimento do público. A obra provoca "espanto e indignação" em seus amigos e na crítica. O editor Caio Graco Prado se recusa a publicá-la e o artista plástico Wesley Duke Lee a considera "um lixo". Lança "Contos d'escárnio/Textos grotescos e Alcoólicos".

O quarto livro dessa fase que, para muito, como dissemos, causou "espanto e indignação", "Cartas de um sedutor" é lançado em 1991. O livro "O caderno rosa de Lori Lamby" é traduzido para o italiano. Estréia, em São Paulo, a peça "Maria matamoros", adaptação do texto "Matamoros" que se encontra no livro "Tu não te moves de ti".

Em 1999, lança a antologia poética "Do amor". Sob a coordenação do escritor Yuri V. Santos entra no ar seu site oficial:

http://www.angelfire.com/ri/casadosol/hhilst.html.


Agraciada, em 2003, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na área de literatura, com o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras completas".

Hilda Hilst faleceu no dia 04 de fevereiro de 2004, na cidade de Campinas (SP).



Marcela Oliveira

sábado, 23 de março de 2013

Comunicação e Semiótica.






A Semiótica, por suas várias perspectivas, pretende levar o indivíduo a inserir-se no mundo da leitura como prazer pelos efeitos extraordinários que os conhecimentos advindos dela podem proporcionar.

Os estudos semióticos vêm trazendo cada vez mais contribuições teóricas e praticas para a exploração dos significados presentes nos mais diversos códigos à disposição, um universo cada vez mais em rotação.

A comunicação não é nada além do que o resultados dos estudos semióticos, é o resultado da busca de respostas, por entender determinados signos.
A leitura do mundo, pelo caminho  da Semiótica, conduzirá à decifrar textos verbais e não verbais, atingindo a comunicação e diversas áreas afins, pois a abrangência da diversidade de domínios nos possibilitará fazer uma viagem pelos sentidos em diferentes graus na metodologia de analise de discursos e textos, além de trabalhar o lúdico, envolvendo os leitores e seus possíveis olhares.

A comunicação não é apenas a palavra dita mais também a escrita, as figuras/desenhos, ou símbolos que analisados nos dê o significado de algo (como a letra).

Julia Cicala









quinta-feira, 21 de março de 2013

O que é Semiótica

Antes de começar a falar sobre semiótica, precisamos ter uma noção sobre 3 itens, signo, símbolos e ícones.

Signos – Tem como função representar  imagens em nosso cérebro, ou seja, quando olhamos algo criamos uma imagem similar, pois o objeto não está de fato dentro da nossa cabeça.

Símbolos – Elementos que tem como função a representação visível substituindo um objeto . Um exemplo é o símbolo da Volkswagen. Ao olharmos para ele automaticamente fazemos uma ligação a carro.

Ícones – É um símbolo usado para representar um objeto especifico.

A semiótica é uma ciência que nos ajuda a entender como as pessoas interagem com objetos, interpretam o mundo a sua volta e com o que se emocionam, entre outras coisas. Com essa ajuda, podemos melhorar produtos e serviços criando e adequando qualquer coisa para nosso público alvo.

Charles Sanders Peirce (1839-1914) para muitos o “Leonardo das ciências modernas”. Para Peirce, a semiótica é a ciência que tem por objeto  de investigação todas as línguas possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos  modos de constituição de  todo e qualquer fenômeno de produção;  é a ciência dos signos e da semiose na natureza e na cultura.
Erik Ferrazzi

quarta-feira, 20 de março de 2013

Documentário Línguas: vidas em português

 
 
 
 
 
 
Documentário Línguas: vidas em português
Dirigido pelo diretor Victo Lopes em 2001, o documentário Línguas: vidas em português é uma reflexão sobre a língua portuguesa falada e escrita em diversos países. Entre eles, os de destaque são Angola e Brasil , além de conter falantes e apreciadores da língua portuguesa em outros países como Moçambique, Índia, França e Japão. Em entrevistas com comunicólogos e escritores como José Saramago, na foto(Portugal), Mia Couto (Moçambique) também tem participação de músicos como Martinho da Vila (Brasil) que relatam sua cultura, vida, profissão e opinião sobre a língua portuguesa e suas contribuições para o dialeto rico em cultura. O documentário também conta com personagens anônimas que mostram as extremidades culturais que são ligadas pela língua portuguesa e suas diferentes formas de falar.É possível reconhecer as diferentes perspectivas culturais em cada país com a captação de imagens recolhidas pelo diretor. Um dos exemplos de cultura pela língua portuguesa, é Martinho da Vila, que volta às suas raízes para relatar a importância da cultura negra e sua contribuição e miscigenação com europeus na então colônia portuguesa chamada Brasil. Também mostra a importância que a fala e seus verbetes dá à música, completando ritmo, harmonia e estética.É evidente as variações nos territórios que se fala a língua portuguesa. Observamos que no Sul do Brasil , a pronúncia se difere como na região Norte. Na exibição do documentário, se não tivesse a presença de legendas, o telespectador brasileiro poderia ter dificuldades para com o entendimento, já que existem diferenças fortes das pronúncia da língua. Essas variações ocorrem em virtude das diferentes culturas, costumes e influências religiosas de cada país. Somando todos os falantes do idioma, somos mais de 200 milhões de habitantes que no mundo. José Saramago fez uma declaração interessante, para ele "não há língua portuguesa, há línguas em português", em virtude das variações apresentadas nos falantes e um país para outro.Em resumo,é um documentário real que mostra a vida das diferentes populações que falam a nossa língua portuguesa, assim mostrando histórias reais de pessoas diferentes. Seja em um simples diálogo em comprar um pão em uma padaria em Goa, ou uma roda de samba no Brasil.

 
 
 
Por Letícia Maciel.
 

Mudanças ....


 
 
Agora o nosso blog não falará mais de Literatura e sim de Semiótica, seus fundamentos e temas relacionados.
Além de mudarmos o tem principal do blog, também mudaram os integrantes do grupo, que agora são: Carlos Alberto Proença, Erik Ferrazzi, Guilherme Bomfim, Julia Cicala, Leticia Maciel e Marcela Oliveira.
Beijos a Todos.