quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Festa literária agita UPPs no Rio

A partir desta quarta-feira até domingo, escritores que frequentam a Bienal do Livro e a Feira Literária Internacional de Paraty, sobem ao morro para a primeira edição da Festa Literária Internacional das Unidades de Polícia Pacificadora (Flupp), que vai receber também autores estrangeiros.

O Morro dos Prazeres, região central do Rio, pacificado há um ano e nove meses, foi escolhido em uma lista de 28 favelas que se livraram do comando de traficantes, por ser no centro da cidade, fugindo do clichê de ser na zona sul, e sem radicalizar muito.

O escritor Julio Ludemir, um dos organizadores, buscou patrocínios de gigantes como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Petrobras, Vale e Itaú, e apoio de organismos internacionais, mas não teve sucesso em relação às editoras nacionais, que segundo Ludemir, não veem que a nova classe C, está gerando novos leitores.

Como em todas as iniciativas voltadas à leitura, o foco do evento está nos jovens, na premissa de que "ler é legal". O homenageado da festa é Lima Barreto, escritor do início do século 20 que retratou o subúrbio, as desigualdades sociais e a discriminação racial.

A curadoria, do jornalista Toni Marques, buscou variar a programação. Além das falas dos escritores (19 brasileiros e 17 estrangeiros), haverá apresentações musicais, exposição sobre Lima Barreto, um painel a ser finalizado por dezenas de grafiteiros e intervenções teatrais, além de um braço infantojuvenil.
 
 

Cidade de Araxá-MG realiza 1º festival literário

 

 

A cidade de Araxá, em Minas Gerais, realiza, de quinta a sábado, o seu primeiro festival literário. O Fliaraxá vai discutir Juventude e Experiência e terá, em sua programação, nomes novos e consagrados da literatura brasileira. Estarão presentes os autores Ziraldo, Fernanda Takai, Zuenir Ventura, Fabrício Carpinejar, Luis Fernando Verissimo, Milton Hatoum, Rúbia Mesquita, Léo Cunha, MV Bill e o português José Eduardo Agualusa. Sob a curadoria de Afonso Borges, idealizador do projeto Sempre Um Papo, o festival terá debates, palestras, lançamentos e oficinas, entre outras atividades

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Brasileiro recebe a medalha Puchkin



O famoso tradutor Paulo Bezerra será contemplado com a medalha Puchkin, na Rússia.

O governo Russo considera Paulo merecedor do prêmio, pois contribuiu para a cultura Russa durante muito tempo, levando a literatura traduzida para muitos lugares do mundo.

O tradutor não estará presente no dia oficial da entrega, porém haverá uma cerimônia em Brasília para prestigiar e entregar o prêmio à ele.

Paulo Bezerra foi responsável pelas traduções de “Crime e Castigo e “Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski. 







Amanda Cruz

O Brasil perde mais um apaixonado pelas letra





O nobre escritor Autran Dourado faleceu na manhã deste domingo (30) vítima de uma grave doença respiratória. Após três meses internado, Autran não resistiu.

Escritor de sucesso, jornalista e formado em direito, Autran deixou sua marca na literatura brasileira.

Recebeu seu primeiro prêmio literário pela autoria do conto “O Canivete do Diabo”. Anos depois o escritor ganhou o Prêmio Machado de Assis. E “Ópera dos Mortos” foi considerada pela Unesco uma das obras mais representativas da literatura mundial.

O mineiro, Waldomiro Freitas Autran Dourado, partiu, mas deixou na história seus feitos que serão sempre lembrados no mundo literário.










Amanda Cruz






quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Ensaio Sobre A Cegueira"



O Livro “Ensaio Sobre A Cegueira” começa contando a historia de um homem que ficou e depois mostra a cegueira como uma pandemia, onde todos que entravam em contado com alguém que estava cego se tornava cego também.
Enxerguei o livro como uma critica tratando a cegueira não como uma deficiência mais sim como um estado de espirito que o novo milênio, com todas as grandes influências que nos somos expostos e ficamos cegos por apenas poder enxergar oque nos convém e que também convém para a opinião de massa.
Jose Saramago mostra a responsabilidade de ter olhos em quanto os outros perdem, interpretei isso como se os olhos fossem a sua opinião a sua visão do mundo, e quando nos deixamos influenciar ficamos cegos/ somos manipulados por aqueles que ressaltam a suas opiniões, no caso aqueles que não ficaram cegos.
Mostras que temos que recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".
A Obra nos obriga a parar e refletir, sobre opiniões, nas decisões, naquilo que queremos e estamos fazendo com a nossa vida. Pensar se essa é realmente a nossa verdade identidade, se não estamos enganando a nos mesmos, se não estamos sendo cegos.
 
Texto escrito por Julia Cicala.
 
 
 
 
Breve resumo do livro "Ensaio Sobre A Cegueira" de José Saramago
Ensaio sobre a Cegueira é um texto literário que narra a história de uma pandemia inédita ? a cegueira branca ? através de um dos muitos grupos de pessoas que por ela são contagiados. Quando a doença se manifesta num homem e se propaga a todas as pessoas com quem contactou num curto espaço de tempo, o Governo decide isolar os pacientes num manicómio fora de uso, mas cedo se verifica que o poder de contágio supera todas as medidas preventivas que possam tomar. É através dos olhos da única pessoa imune à cegueira, a mulher de um oftalmologista, que vemos o cenário de degradação, tanto física como psicológica, em que a história dos habitantes do hospital se desenrola.
Dentro do manicómio, a comida rareia, graças a um abastecimento deficiente efectuado por soldados aterrorizados e à crescente sobrelotação do local. O asseio torna-se impossível, e das condições precárias de vida emergem atitudes de grande violência e egoísmo.
Quando a cegueira atinge proporções gigantescas no mundo exterior ao manicómio, a mulher do oftalmologista conduz o seu pequeno grupo de cegos para fora do hospital, através de uma cidade que desconhecem, povoada de imundície e de um salve-se-quem-puder global, em busca de mantimentos que parecem ter desaparecido com a visão.
Depois de passar pelas casas dos companheiros em busca de familiares sobreviventes à cegueira, a mulher do oftalmologista leva o grupo para a sua casa, onde passam os dias e as noites acalentando a esperança de uma cura que lhes parece cada vez mais distante. É numa dessas noites que o primeiro cego lança um grito de alegria e anuncia aos seus companheiros que recuperou a visão. Um a um, e pela mesma ordem em que foram contagiados, os cegos voltam a ver.
 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prêmio Nacional de Narrativas





     Nesta quinta-feira, 25, o escritor Javier Marias ganhou o prêmio Nacional de Narrativas concedido pelo Governo da Espanha. Em coletiva de imprensa, o escritor agradeceu a escolha do livro ‘Os Enamoramentos’, que foi lançado há pouco tempo pela Companhia de Letras, mas não aceitou o prêmio de 20 mil euros, aproximadamente 52 mil reais.
     Javier explicou sua atitude afirmando eu tem evitado as instituições estatais, e espera que não entendam sua postura como ingratidão ou queixa. 






Saiba mais. (link) 

Postagem de Raphaella Mourão
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Poesia


 Poesia



Poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas”. “A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice”.” O sentido da mensagem poética também pode ser”, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

Gêneros poéticos

Permitem uma classificação dos poemas conforme as suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, eloquente, abordando temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do género épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional.
Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.




Poesia Contemporânea

A poesia contemporânea está a ser produzida com palavras que pulam para “fora da página”. A nova corrente literária, que explora a plataforma da Web não apenas em termos de divulgação, mas também no que se refere à criação, tem chamado a atenção dos estudiosos. O professor Jorge Luís Antônio, autor do livro Poesia Digital: teoria, história, antologias, afirmou a um jornal brasileiro sobre esses artistas recentes: “Alguns fazem apresentações em público, na mesma linha dos dadaístas do Cabaret Voltaire, no começo do século 20. Outros fazem poesia ‘cíbrida’ [contração de ‘híbrido’ e ‘cibernético’], com uso de arte, design e tecnologia. O importante é que todos focam nos aspectos poéticos”.

Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").
A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.




 Postagem de Julia Cicala


 Texto Retirado e editado da Internet.

Procura da Poesia



Procura da Poesia

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.


Carlos Drummond de Andrade


 
 
Postagem de Julia Cicala

Felicidade



Poesia Felicidade Fernando Pessoa


"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"


Fernando Pessoa

Postagem de Julia Cicala

Ator Literário




Ator contribui para a literatura


Juliano Cazarré, o ator que fez o Adauto da novela Avenida Brasil, lançou seu primeiro livro de poesias, quebrando alguns tabus, mostrando que ele como pessoa é totalmente diferente do personagem que interpreta e que tem total discernimento disso, mostrou também que além de ótimo ator é um verdadeiro artista, e se envolve com diversos tipos de arte, provando que sim, como já é provado, literatura é arte.



 
 
 
Seu livro se chama “Pelas Janelas” mostrando sensibilidade para um outro tema, diferente de amor. Todo o elenco de Avenida Brasil esteve presente na noite de lançamento do livro, prestigiando Juliano.
 
Por: Tayna T. Pantarotto