domingo, 21 de outubro de 2012

Crônica





Escritor sem memórias


        Hoje acordei pensando em meu mal. Ops! Desculpa, não é assim que se começa uma história, se bem que na minha vida não posso contar como uma história que sempre sonhei. Mas vamos voltar ao começo.
            Meu nome é John Walker, falam que minha mãe deveria estar muito bêbada para escolher esse nome de “Whisky”, mas não quero entrar em detalhes, afinal hoje não vou contar nada da minha vida passada e sim o que eu vivo.
            Moro num planeta chamado Terra, vocês não devem conhecer afinal quem iria morar num lugar repleto de destruição, onde homens morrem e matam por dinheiro (Dinheiro: pedaço de papel, onde muitos vivem para ele), aqui não tem leis que favoreçam os fracos dos covardes ou fortes como vocês quiserem entender.
            Sou escritor, tenho ultimamente idéias péssimas para a redação do jornal, aliás, fui demitido ontem de lá, sabe por quê? Falei que o mundo não tem um caráter de humildade feliz! Mas não estou triste, já estava pra sair mesmo, queria eu poder ajudar outras pessoas, mas é uma pena que um bom escritor não tenha forças suficientes para abrir os olhos do mundo para a destruição caótica.
            Estou sem coragem para ir além ao meu ato, mas não quero olhar para minha próxima operação e os ver apanhando dessa sociedade.
            Estão acabando minhas palavras tenho que ser forte e não covarde, portanto não me condene com grosserias, apenas queria mudar meu mundo!


Crônica escolhida por Carlos Alberto Proença

4 comentários:

  1. Uma das características da crônica é abordar um tema do cotidiano, acredito que essa realmente cumpriu seu dever.
    O mundo em que vivemos é realmente da maneira que o autor descreve, de modo que se e ele mudasse algumas referências explícitas ainda saberíamos "onde ele vive".

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  2. Essa crônica mostra como o pensamento tenta interagir com os sentimentos e ações, não deixando se concretizar em sua realidade a qual vive.

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  3. Essa crônica é uma mistura de sensações, tanto racionais quanto sentimentais e não muito realistas!

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  4. Essa crônica fala exatamente sobre os problemas reais, de uma maneira levemente irônica e provocativa. Adorei !

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