"Viajar pela leitura sem rumo, sem intenção. Só para viver a aventura que é ter um livro nas mãos. É uma pena que só saiba disso quem gosta de ler. Experimente! Assim sem compromisso, você vai me entender. Mergulhe de cabeça na imaginação!" Clarice Pacheco
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Comunicação: Teoria Crítica
Texto: Letícia Maciel
A origem da teoria crítica se dá na Escola de Frankfurt, fundada em 1924, denominada Instituto para a Pesquisa Social.
A partir de concepções e ideias dos teóricos Max Horkreimer, Theodor Wieserngrund Adorno e Walter Benjamin a teoria critícia analisava o sistema de economia de mercado, desemprego, crises econômicas, militarismo e terrorismo.
Um dos instrumentos dessas análises foi a Revolução Francesa e Industrial, que marcaram os séculos XVIII e XIX, direcionaram a sociedade para uma nova estrutura de sustentação econômica, baseada pelo desenvolvimento do setor industrial, no qual o capitalismo se tornou única possibilidade de progresso. A ideologia do capital se confirmou nos séculos futuros expressando a liberdade e igualdade da realização pessoal no alcance de todos, um dos exemplos é o consumo que se tornou acessível a todas as classes sociais. Assim, foi estabelecido a cultura de massa e a produção de cultura. Para os frankfurtianos a cultura se consolida guiando o consumidor, disciplinando-o a consumir o q ue a indústria oferece e produz. A individualidade é substituída pela coletividade, a indústria produz e grupos consomem determinado produto. Através desse consumo, é consolidado a manipulação, o controle de massa, o que fica evidente em uma frase de um dos teóricos "A sociedade é sempre a vencedora e o indivíduo não passa de um fantoche manipulado pelas normas sociais." Theodor Wiserngrund Adorno. O indivíduo que vive na era da Indústria cultural não decide na sua individualidade o que vai consumir, a sociedade coletiva implica e estipula o que vai ser consumido pelo povo, pelo homem individualista, impedindo a atividade mental, ou seja, a liberdade, a livre escolha. Podemos perceber que o conceito de cultura e a forma que ela foi disseminada vem se moldando ao longo dos anos unindo a mídia à globalização, interatividade, entretenimento e educação, chegando a todas as camadas da população.
Um exemplo claro de manipulação da comunicação e das massas, foi na Segunda Guerra Mundial, onde Adolf Hitler usava do cinema (instrumento manipulado pela industria cultural) para alienação e manipulação dos alemães partindo para a idealização da raça pura ariana.
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ResponderExcluirComentário de Letícia Maciel: A análise da Escola de Frankfurt sobre o desempenho da economia e sociedade dos séculos XVIII e XIX teve como resposta o super desenvolvimento e progresso. Com dezenas de maquinários trabalhando à todo vapor, chegaram também os novos problemas sociais, como a desigualdade social, machismo, escravidão de crianças e mulheres além dos males da sociedade de consumo. Neste último sentido, consolidou a produção cultural, que para os frankfurtianos é a produção da falsa necessidade de bens coletivos.
ResponderExcluirA Escola de Frankfurt é composta com analises de diversos teoricos, pensadores, que buscavam explicar as influencias que as mudanças estavam causando nas pessoas.
ResponderExcluirApos a revoluçao francesa e industrial, a massificação começou e foi entao que surgiu a necessidade de explicar as mudanças que isso causou nas pessoas.