quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Ensaio Sobre A Cegueira"



O Livro “Ensaio Sobre A Cegueira” começa contando a historia de um homem que ficou e depois mostra a cegueira como uma pandemia, onde todos que entravam em contado com alguém que estava cego se tornava cego também.
Enxerguei o livro como uma critica tratando a cegueira não como uma deficiência mais sim como um estado de espirito que o novo milênio, com todas as grandes influências que nos somos expostos e ficamos cegos por apenas poder enxergar oque nos convém e que também convém para a opinião de massa.
Jose Saramago mostra a responsabilidade de ter olhos em quanto os outros perdem, interpretei isso como se os olhos fossem a sua opinião a sua visão do mundo, e quando nos deixamos influenciar ficamos cegos/ somos manipulados por aqueles que ressaltam a suas opiniões, no caso aqueles que não ficaram cegos.
Mostras que temos que recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".
A Obra nos obriga a parar e refletir, sobre opiniões, nas decisões, naquilo que queremos e estamos fazendo com a nossa vida. Pensar se essa é realmente a nossa verdade identidade, se não estamos enganando a nos mesmos, se não estamos sendo cegos.
 
Texto escrito por Julia Cicala.
 
 
 
 
Breve resumo do livro "Ensaio Sobre A Cegueira" de José Saramago
Ensaio sobre a Cegueira é um texto literário que narra a história de uma pandemia inédita ? a cegueira branca ? através de um dos muitos grupos de pessoas que por ela são contagiados. Quando a doença se manifesta num homem e se propaga a todas as pessoas com quem contactou num curto espaço de tempo, o Governo decide isolar os pacientes num manicómio fora de uso, mas cedo se verifica que o poder de contágio supera todas as medidas preventivas que possam tomar. É através dos olhos da única pessoa imune à cegueira, a mulher de um oftalmologista, que vemos o cenário de degradação, tanto física como psicológica, em que a história dos habitantes do hospital se desenrola.
Dentro do manicómio, a comida rareia, graças a um abastecimento deficiente efectuado por soldados aterrorizados e à crescente sobrelotação do local. O asseio torna-se impossível, e das condições precárias de vida emergem atitudes de grande violência e egoísmo.
Quando a cegueira atinge proporções gigantescas no mundo exterior ao manicómio, a mulher do oftalmologista conduz o seu pequeno grupo de cegos para fora do hospital, através de uma cidade que desconhecem, povoada de imundície e de um salve-se-quem-puder global, em busca de mantimentos que parecem ter desaparecido com a visão.
Depois de passar pelas casas dos companheiros em busca de familiares sobreviventes à cegueira, a mulher do oftalmologista leva o grupo para a sua casa, onde passam os dias e as noites acalentando a esperança de uma cura que lhes parece cada vez mais distante. É numa dessas noites que o primeiro cego lança um grito de alegria e anuncia aos seus companheiros que recuperou a visão. Um a um, e pela mesma ordem em que foram contagiados, os cegos voltam a ver.
 
 

3 comentários:

  1. O livro é um clássico. Trata de um assunto de maneira inteligentíssima.
    A "cegueira" contada no livro pode ser substituída por outras coisas da vida real em sociedade.
    Ela tem um forte poder sobre o leitor, e talvez seja isso que a tornou tão relevante no meio literário.

    ResponderExcluir
  2. José Saramago sempre teve trabalhos marcantes, um ótimo critico, ensaio sobre a cegueira é uma ótima obra, que tem uma crítica politica ao fundo, é uma leitura envolvente que vale a pena!

    ResponderExcluir
  3. É realmente um clássico, que nos faz refletir sobre as coisas mais profundas e simples, que muitas vezes passam despercebidas. Uma leitura que acrescenta muito e vale a pena indicar !!!!

    ResponderExcluir