sábado, 22 de setembro de 2012

Narrativa





A narrativa costuma ser um texto bem completo e envolvente, pode ser um tanto quanto misteriosa, mas sempre deixa o leitor satisfeito por conter todas as informações necessárias. No texto Tragédia Brasileira de Manuel Bandeira, contido no link, a situação tem começo, meio e fim bem definidos, todas a situações estão bem claras do ponto de vista do autor sobre o personagem além de ter um desfecho que não era muito esperado pelo leitor, já que a situação mudou, porém foi um final clássico. Assim como este exemplo, todas as narrativas são completas e definidas, causam expectativas, porém sempre as superam.
 
Texto de : Tayna Pantarotto e Raphaella Mourão

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Frankfurt 2012.


     Um ano antes de ser homenageado, Brasil leva autores a Frankfurt.

    País homenageado da Feira do Livro de Frankfurt em 2013, o Brasil reforça sua programação para a edição do evento deste ano, que ocorre de 10 a 14 de outubro.
Nove autores brasileiros representarão o país na maior feira do mercadoe ditorial do mundo, contra três no ano passado.
     Todos eles terão os custos da viagem financiados pelo Ministério da Cultura. 



    Oito deles participarão de debates promovidos por FBN (Fundação Biblioteca Nacional), CBL (Câmara Brasileira do Livro), Ministério das Relações Exteriores, Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e Brazilian Publisher (projeto de incentivo às exportações de livros).

Materia retira e resumida da Folha de S.P (link)

Postagem de Julia Cicala

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nelson Rodrigues






                                           Nelson Rodrigues com a camisa de seu amado Fluminense 




No dia em que Nelson Rodrigues completaria seu centenario, o site Estadão publicou uma materia a respeito do novo livro em homenagem ao artista e jornalista.




O livro trará textos relacionados ao futebol, alguns até inéditos. Os brasileiros, assim como Nelson, são apaixonados por futebol. Acredito que caiu bem para a ocasião em que o Brasil celebra o grande homem que ele foi para a história. Os textos são como presentes do próprio aniversariante.



Amanda Cruz


Postagem e Texto de Amanda Cruz




Fernando Pessoa


Poema do Menino Jesus

Poema de Fernando Pessoa, interpretado por Maria Bethânea.


 

Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho como
uma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra.
Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez
menino, a correr e a rolar-se pela erva
A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a
ouvir-se de longe.
Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra
fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.
Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo
andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e
roubou três.
Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que
Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou
eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele
criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado
na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro
raio que apanhou.
Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança
bonita, de riso natural.
Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças
d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece.
Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares,
e foge a chorar e a gritar dos cães.
Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha
graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as
bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia.
A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar
para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há
nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas
quando a gente as tem na mão e olha devagar para
elas.
Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo
que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois
com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no
degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS
e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo
e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair
no chão.
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos
homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri
dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir
falar das guerras e dos comércios.
Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da
minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o
lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo
materno até Ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma. Às vezes Ele acorda de
noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar,
põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho,
sorrindo para os meus sonhos.
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais
pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua
casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e
humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu
tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu
brincar.




Postado por Julia Cicala

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

'Laranja Mecânica'

 

Documento revela que 'Laranja Mecânica' quase não foi publicado.

 

"Laranja Mecânica" foi lançado originalmente em 1962 e é considerado uma das histórias mais controversas da literatura contemporânea, ao mostrar as atrocidades de um grupo de adolescentes que pratica roubos e estupros. Tudo com altas doses de "ultraviolência".

Um documento obtido pelo jornal britânico "Independent" revela, no entanto, que o romance de Anthony Burgess (1917-1993) quase não foi publicado por medo de que o livro se tornasse um fracasso de vendas. 

Texto retirado e resumido do site Folha de S.P
 Veja a materia completa "Laranja Mecânica" Folha S.P.


 


   Postagem feita por Julia Cicala.