O Livro “Ensaio Sobre A Cegueira” começa contando a historia
de um homem que ficou e depois mostra a cegueira como uma pandemia, onde todos
que entravam em contado com alguém que estava cego se tornava cego também.
Enxerguei o livro como uma critica tratando a cegueira não como
uma deficiência mais sim como um estado de espirito que o novo milênio, com todas
as grandes influências que nos somos expostos e ficamos cegos por apenas poder enxergar
oque nos convém e que também convém para a opinião de massa.
Jose Saramago mostra a responsabilidade de ter olhos em
quanto os outros perdem, interpretei isso como se os olhos fossem a sua opinião
a sua visão do mundo, e quando nos deixamos influenciar ficamos cegos/ somos manipulados
por aqueles que ressaltam a suas opiniões, no caso aqueles que não ficaram
cegos.
Mostras que temos que recuperar a lucidez, resgatar o afeto:
essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos
e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que
somos".
A Obra nos obriga a parar e refletir, sobre opiniões, nas decisões,
naquilo que queremos e estamos fazendo com a nossa vida. Pensar se essa é
realmente a nossa verdade identidade, se não estamos enganando a nos mesmos, se
não estamos sendo cegos.
Texto escrito por Julia Cicala.
Breve resumo do livro
"Ensaio Sobre A Cegueira" de José Saramago
Ensaio
sobre a Cegueira é um texto literário que narra a história de uma pandemia
inédita ? a cegueira branca ? através de um dos muitos grupos de pessoas que
por ela são contagiados. Quando a doença se manifesta num homem e se propaga a
todas as pessoas com quem contactou num curto espaço de tempo, o Governo decide
isolar os pacientes num manicómio fora de uso, mas cedo se verifica que o poder
de contágio supera todas as medidas preventivas que possam tomar. É através dos
olhos da única pessoa imune à cegueira, a mulher de um oftalmologista, que
vemos o cenário de degradação, tanto física como psicológica, em que a história
dos habitantes do hospital se desenrola.
Dentro do manicómio, a comida rareia, graças a um abastecimento deficiente
efectuado por soldados aterrorizados e à crescente sobrelotação do local. O
asseio torna-se impossível, e das condições precárias de vida emergem atitudes
de grande violência e egoísmo.
Quando a cegueira atinge proporções gigantescas no mundo exterior ao manicómio,
a mulher do oftalmologista conduz o seu pequeno grupo de cegos para fora do
hospital, através de uma cidade que desconhecem, povoada de imundície e de um
salve-se-quem-puder global, em busca de mantimentos que parecem ter
desaparecido com a visão.
Depois de passar pelas casas dos companheiros em busca de familiares
sobreviventes à cegueira, a mulher do oftalmologista leva o grupo para a sua
casa, onde passam os dias e as noites acalentando a esperança de uma cura que
lhes parece cada vez mais distante. É numa dessas noites que o primeiro cego
lança um grito de alegria e anuncia aos seus companheiros que recuperou a
visão. Um a um, e pela mesma ordem em que foram contagiados, os cegos voltam a
ver.