segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prêmio Nacional de Narrativas





     Nesta quinta-feira, 25, o escritor Javier Marias ganhou o prêmio Nacional de Narrativas concedido pelo Governo da Espanha. Em coletiva de imprensa, o escritor agradeceu a escolha do livro ‘Os Enamoramentos’, que foi lançado há pouco tempo pela Companhia de Letras, mas não aceitou o prêmio de 20 mil euros, aproximadamente 52 mil reais.
     Javier explicou sua atitude afirmando eu tem evitado as instituições estatais, e espera que não entendam sua postura como ingratidão ou queixa. 






Saiba mais. (link) 

Postagem de Raphaella Mourão
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Poesia


 Poesia



Poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas”. “A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice”.” O sentido da mensagem poética também pode ser”, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

Gêneros poéticos

Permitem uma classificação dos poemas conforme as suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, eloquente, abordando temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do género épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional.
Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.




Poesia Contemporânea

A poesia contemporânea está a ser produzida com palavras que pulam para “fora da página”. A nova corrente literária, que explora a plataforma da Web não apenas em termos de divulgação, mas também no que se refere à criação, tem chamado a atenção dos estudiosos. O professor Jorge Luís Antônio, autor do livro Poesia Digital: teoria, história, antologias, afirmou a um jornal brasileiro sobre esses artistas recentes: “Alguns fazem apresentações em público, na mesma linha dos dadaístas do Cabaret Voltaire, no começo do século 20. Outros fazem poesia ‘cíbrida’ [contração de ‘híbrido’ e ‘cibernético’], com uso de arte, design e tecnologia. O importante é que todos focam nos aspectos poéticos”.

Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").
A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.




 Postagem de Julia Cicala


 Texto Retirado e editado da Internet.

Procura da Poesia



Procura da Poesia

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.


Carlos Drummond de Andrade


 
 
Postagem de Julia Cicala

Felicidade



Poesia Felicidade Fernando Pessoa


"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"


Fernando Pessoa

Postagem de Julia Cicala

Ator Literário




Ator contribui para a literatura


Juliano Cazarré, o ator que fez o Adauto da novela Avenida Brasil, lançou seu primeiro livro de poesias, quebrando alguns tabus, mostrando que ele como pessoa é totalmente diferente do personagem que interpreta e que tem total discernimento disso, mostrou também que além de ótimo ator é um verdadeiro artista, e se envolve com diversos tipos de arte, provando que sim, como já é provado, literatura é arte.



 
 
 
Seu livro se chama “Pelas Janelas” mostrando sensibilidade para um outro tema, diferente de amor. Todo o elenco de Avenida Brasil esteve presente na noite de lançamento do livro, prestigiando Juliano.
 
Por: Tayna T. Pantarotto



domingo, 21 de outubro de 2012

Crônica





Escritor sem memórias


        Hoje acordei pensando em meu mal. Ops! Desculpa, não é assim que se começa uma história, se bem que na minha vida não posso contar como uma história que sempre sonhei. Mas vamos voltar ao começo.
            Meu nome é John Walker, falam que minha mãe deveria estar muito bêbada para escolher esse nome de “Whisky”, mas não quero entrar em detalhes, afinal hoje não vou contar nada da minha vida passada e sim o que eu vivo.
            Moro num planeta chamado Terra, vocês não devem conhecer afinal quem iria morar num lugar repleto de destruição, onde homens morrem e matam por dinheiro (Dinheiro: pedaço de papel, onde muitos vivem para ele), aqui não tem leis que favoreçam os fracos dos covardes ou fortes como vocês quiserem entender.
            Sou escritor, tenho ultimamente idéias péssimas para a redação do jornal, aliás, fui demitido ontem de lá, sabe por quê? Falei que o mundo não tem um caráter de humildade feliz! Mas não estou triste, já estava pra sair mesmo, queria eu poder ajudar outras pessoas, mas é uma pena que um bom escritor não tenha forças suficientes para abrir os olhos do mundo para a destruição caótica.
            Estou sem coragem para ir além ao meu ato, mas não quero olhar para minha próxima operação e os ver apanhando dessa sociedade.
            Estão acabando minhas palavras tenho que ser forte e não covarde, portanto não me condene com grosserias, apenas queria mudar meu mundo!


Crônica escolhida por Carlos Alberto Proença

Crônica





Desabafo de um marido

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".




Crônica escolhida por Thayna Pantarotto                         

Literatura fantástica e de massa


Literatura fantástica nada mais é que as histórias de ficção que contém tom de fantasia e imaginação mais explícitos que os comuns. Assim como os contos de fada, contos folclóricos, mitos, narrativas góticas e histórias de terror. As histórias contendo tais características existem há muitos e muitos anos, têm o intuito de entreter o leitor e estimular a imaginação. Algumas histórias te prendem tanto que você acaba sendo parte do enredo e acreditando literalmente no que as personagens vivenciam. Desde a infância convivemos com este gênero, e através dessas experiências criamos fantasias e epectativas para a nossa realidade. Assim como todas as meninas esperam seu príncipe encantado baseado nos contos de fada.



Há alguns poucos anos houve uma explosão de literatura fantástica no Brasil. Ela foi aceita e hoje carrega milhares de seguidores por toda a parte do país e do mundo. Harry Potter, Saga Crepúsculo, Senhor dos Anéis, Fallen, a série Os Imortais e muitos outros fenômenos fantasiosos invadiram as mentes dos jovens e adolescentes. Muitos desses bestsellers acabaram virando filmes de enorme sucesso nas bilheterias de todo o mundo. Por conta desta enorme procura pela fantasia e o irreal, muitas emissoras de TV norte americana investiu em series com esses temas, como True Blood, Games of Thrones, The Vampire Diaries, Once Upon a Time, As Brumas de Avalon, entre outras.




De algumas maneira somos atraídos por essas histórias e acabamos nos fascinando por esse mundo de fantasia.

Literatura de massa


Costuma-se diferenciar dois tipos de literatura, com regras distintas de produção e consumo: a "culta" e a de "massa" (leia-se também best-seller ou folhetim). O estilo culto implicaria uma intervenção pessoal do escritor, tanto na técnica romanesca corrente quanto na língua nacional escrita. O autor, de certo modo, criaria uma língua própria ao escrever. Seus textos não seriam comandados por fatos reais da história, conteúdos informativos ou pedagógicos que pretendessem chegar como "verdadeiros" à consciência do leitor. Já na literatura considerada de massa, o que importa são os conteúdos "fabulativos" (a intriga com a estrutura clássica de princípio-tensão, clímax, desfecho e catarse), destinados a mobilizar a consciência do leitor, exacerbando sua sensibilidade. Enquanto produto da literatura de massa ou folhetinesca, o best-seller é resultado do processo de industrialização mercantil e efeito da ação capitalista sobre a cultura, sendo produto das exigências geradas pela sociedade moderna e inscrevendo, em sua produção, as diretrizes ideológicas dominantes de "interpretação e reconhecimento do sujeito humano. A preservação da retórica culta está presente na literatura de entretenimento trivial pela estrutura e pelo conteúdo. A enumeração dos conteúdos explícitos e dos elementos estruturais encontrados na literatura de massa ajuda a iluminar o fenômeno da indústria cultural, mas não o caracterizam de forma definitiva, pois todos os elementos enumerados também podem ser encontrados esporadicamente na chamada alta literatura. A chamada literatura de massa, é um tipo de texto literário considerado pelos "entendidos em literatura" como inferior, pois é voltado para atingir as massas, na qual se destaca o leitor que não tem muita cultura. Aprende-se também que pelo fato de ser uma história fantasiosa na maioria das vezes e de fácil entendimento, é mais procurada pelas pessoas que por vezes buscam fugir de uma realidade comum, já que este tipo de literatura exacerba a sensibilidade dos leitores como foi citado no primeiro parágrafo. Um exemplo que é causa dessa exacerbação causada pela literatura de massa, é o sucesso muito grande e até mesmo inesperado que alguns livros alcançam como a Trilogia dos Cinquenta Tons, que se tornou fenômeno mundial, por conta da literatura envolvente e até mesmo viciante que apresenta, afetando diretamente a sensibilidade dos leitores e/ou público alvo.



De uma maneira ou outra, essas literaturas mesmo que por vezes sejam fantasiosas, nem sempre tem o objetivo de atingir um público inferior, pois pode sim acrescentar muito na vida e na cultura do leitor, não pode substituir por exemplo uma literatura clássica, no caso uma não pode substituir a outra, ambas podem ser muito interessantes, atraindo diferentes tipos de públicos.

Matéria feita por: Amanda Cruz e Tayna Pantarotto